O Exercício do Amor Próprio

O Exercício do Amor Próprio

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

"É preciso viver o luto" do fim de uma relação!





"É preciso viver o luto", bem já disse Freud, em especial o do fim de uma relação, porque se não ele vira trauma, doenças psicomatizadas, aversões, medos, bloqueios e afins. 
Sempre fui adepta ao "esgotar algo". Acho que precisamos esgotar uma relação, mas não no sentido pejorativo da palavra, apenas no sentido de ouvir e seguir o anseio de sua alma de tentar que aquilo dê certo, sem o extremo da autoflagelação, claro, mas apenas na busca por meios, possibilidades até o ponto que perceber que não dá, mesmo, e que o melhor é deixar ir ou você ir.

Pois se você pula fora antes, mas sai com a alma repleta de "se, se, se...", você segue cheia de conflitos que não permitirão viver novas relações saudáveis, mas sim "capengas", baseadas em comparações e sobrecarregadas das sensações ruins das anteriores que não foram esgotadas. Inclusive, "culpas", e vontades de novas tentativas, mesmo sabendo que aquilo não é benéfico. Geralmente, quando há esse "não luto", quando a relação termina antes desse "esgotar", as pessoas seguem com os fantasmas atormentando a vida, estagnando o amor e bloqueando a felicidade! 

É preciso entender que para maturar um fruto, mesmo o do amor, às vezes é preciso deixar "morrer" para viver um novo e saudável amor no coração. E como bem diz Gil, "o amor...é como um grão, uma semente de ilusão, tem que morrer pra germinar, plantar nalgum lugar".

Angel Marques

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