O Exercício do Amor Próprio

O Exercício do Amor Próprio

domingo, 25 de julho de 2010

Quem seqüestrou nossa infância?



Por que deixamos a magia e a inocência da infância abandonada depois que nos tornamos adultos? Quem foi que disse que não é possível acreditar nos sonhos e viver levemente, mesmo não mais estando no colo dos nossos pais, ou nas loucas aventuras de crianças, no mundo mágico e ideal que criávamos e vivenciávamos, acreditando que éramos invencíveis e tudo sempre daria certo no final?

Quem seqüestrou nossas crenças e inocência? Quem seqüestrou a infância interior que traz a leveza do ser e a pureza da mente, a sutileza da alma e o frescor dos dias sempre mágicos e cheios de surpresas?

Um dos maiores crimes da humanidade é assassinar a infância interior, é transformar os dias simples em complexos com tantas obrigações e responsabilidades excessivas. A cada dia que passa, os sonhos estão sendo guardados em caixas bem fechadas e jogados nas gavetas da memória, a inocência de outrora, hoje se traduz na desconfiança eterna de tudo e todos.

Como diz a música dos engenheiros do Hawaii “ um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão...” e que papai Noel não existia, que o mundo mágico e encantado só existia nas histórias da Carochinha, e que ser feliz era para conto de fadas. Mas eu me recusei acreditar nisso tudo e resolvi jamais adormecer a minha infância dentro de mim, por acreditar que ela me ajudaria muito em tempos difíceis da fase adulta, e não é que estava certa?!

Acredito que manter a infância acordada é salutar e faz com que nos sintamos mais fortalecidos em tempos de crises e adversidades, é como se você pudesse ir lá, naquele lugar encantado e sagrado e se fortalecer toda vez que sente suas forças se esgotarem, se energizar dessa energia propulsora e ilimitada, beber nessa fonte cristalina de ternura, paz, regeneração, e acima de tudo, mergulhar nesse mar de lembranças, sensações e magias que se perpetuam e solidificam nas paredes da memória.

Trazer a criança interior de vez em quando para o mundo adulto, não é ser tola ou pueril, mas é poder ter o privilégio de vivenciar emoções presentes, baseadas em emoções passadas, na certeza de equilibrar e ajustar as emoções futuras.
Se cada criança interior despertada pudesse amenizar as dores da alma que a desperta o mundo com certeza não seria tão frio e distante e as pessoas não perderiam tanto tempo buscando algo fora de si para fazê-las felizes, pois dentro de cada uma sempre teria um belo arco-íris a ser descoberto e desbravado, e acima de tudo, apreciado.

Angel Marie

domingo, 18 de julho de 2010

Um dia me disseram que tudo depende de nós...



Um dia me disseram que tudo depende de nós, e de certa forma, essa é uma verdade única e absoluta. Às vezes nos deparamos com algumas situações inusitadas, cuja quais, a princípio entramos em uma onda de desânimo e ansiedade excessiva, afinal de contas, como nos sentimos onipotentes e ilimitados, quando somos barrados pela vida e ela nos lembra que somos vulneráveis, frágeis e totalmente limitados, isso nos assusta, nos deixa inseguros diante de situações que não estamos muito aptos a lidar.

Mas nesse processo podemos desejar, planejar, organizar, estruturar, querer muito, tentar, ter otimismo, positivismo, empreender força e energia, mas existem coisas em nossa vida que independem de qualquer uma delas, que vão além de você, do seu querer e da sua condição limitada de ser humano, e o que lhe resta é fazer a escolha certa:
Ou você opta em passar pela fase considerada ruim, com fé, firmeza, força e ânimo em dia melhores, ou simplesmente, se entrega as lamentações, as queixas, angústias e passa essa fase sofrendo, com dor, tristeza e toda uma carga energética negativa, que também não vai ajudá-lo muito.

Por isso, refletir sobre a vida, as pessoas, os momentos, os acontecimentos e toda essa teia que nos envolve é muito importante para que nos lembremos que somos mesmo uma gota na imensidão desse oceano que é viver, e que os acontecimentos que vão além de nossas forças e querer, se soubermos usa-los a nosso favor, mesmo sendo difícil, por que requer uma disciplina emocional grande, paciência em excesso, fé, força de vontade e crença nos desígnios de Deus, acima de tudo, resignação, que com certeza passaremos por ela e teremos uma boa lição, por que nada que nos acontece é por acaso e sem razão de ser e nem para o nosso mal, mesmo que no momento, não consigamos perceber isso.

Nesse momento, ter controle emocional, auto conhecimento, amor próprio é muito importante, por que nos fortalecerá a não nos sentirmos vítimas das situações, nem das pessoas, nem de nós mesmos, mas sim, a simplesmente entendermos que estamos na vida para ganhar ou perder, para termos vitórias e as vezes, também fracassar, que somos saudáveis, mas a doença também nos acomete, que vivemos uma vida bela, mas cheia de tropeços e acidentes, e que isso tudo não quer dizer azar ou sorte, apenas significa VIVER e até o final dela sempre teremos surpresas a serem superadas ou recebidas como dádivas!!

Angel Marie

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O silêncio realmente vale ouro.



Às vezes, me pergunto por que as pessoas quando não tem nada de incentivador e motivador para falar, não permanecem em silêncio? O ditado que diz “ o silêncio vale ouro” realmente é perfeito. Acho que ele é melhor do que palavras ferinas que são capazes de machucar, ofender, ferir e muitas vezes, desnecessariamente.

Mas, o que avalio nesse processo é que essas pessoas que ofendem ou tentam ofender, na verdade, elas estão tentando se defender delas mesmas, de suas frustrações, de seus medos, decepções, fracassos, defeitos, arrependimentos, falta de conhecimento de si, falta de amor próprio, e por não se aceitarem ou não aceitarem a sua situação, seja ela emocional, material, psicológica, cultural, educacional, enfim, seja ela qual for, mas que com certeza não está bem ajustada, bem solidificada, está faltando algo e por isso, a pessoa precisa se firmar de fora para dentro, o que na verdade é um erro, por que esse firmamento deve acontecer de dentro para fora.

Sair do papel de vítima das situações é um grande passo para o melhoramento delas, por que ninguém é responsável por nossas vidas, as nossas escolhas são exclusividades nossas, se nos perdemos no caminho ou tomamos uma direção errada que não nos levou para o destino que queríamos, ninguém é culpado por isso, e às vezes, nem mesmo nós somos, por que a vida, é uma escola onde nem sempre passamos com nota máxima, tem as provas finais, as recuperações, e muitas vezes, as reprovações, mas nada disso impede o aprendizado e o crescimento evolutivo, e é isso que precisamos entender, aprender e praticar todos os dias para que possamos nos conhecer melhor e pararmos de sair por aí "cuspindo" farpas sem necessidade.

Angel Marie