Em tempo de amores efêmeros, de falta de cuidado com o outro, com os seus sentimentos e com os do próximo, de super valorização pela quantidade, mais que pela qualidade das relações. O que podemos fazer para proteger o nosso emocional sem nos tornarmos frustrados, descrentes no amor e na força (de alguns) que ainda sabem lidar com ele respeitosamente, dignamente e sem farsas ou inverdades?!!
Com certeza, há uma tríade perfeita para responder essa pergunta: Amor Próprio + autoconhecimento + valorização de si. Porque quando me amo, sou capaz de amar sem fazer ao outro, aquilo que não desejo que façam comigo. Quando me conheço, sei exatamente o que quero, o que me faz bem, feliz e, assim, não permito receber menos que mereço ou preciso para continuar bem. E quando me valorizo, entendo que não é o outro que vai preencher nada que esteja pendente em mim, mas sim, que ele será um parceiro para complementar o que já possuo de melhor e celebrar isso junto comigo.
Assim sendo, quando observamos uma busca desenfreada pelos preenchimentos interiores de si no outro, passando por cima dos princípios, valores, sentimentos, permitindo-se autoflagelações e sofrimentos, perdendo-se na condução do respeito, do cativar, do carinho, da lealdade, parcerias e verdades de uma relação, podemos concluir que, o que está faltando mesmo, é: as pessoas se amarem, conhecerem e valorizarem mais, para assim, também aprenderem a fazer isso pelo outro. Afinal, eu só posso dar a outrem aquilo que possuo em mim.
Todos podem tudo. A única coisa que não deve ser permitido é: Sofrer e/ou fazer o outro Sofrer em nome dessa "liberdade de amar e experimentar".
Angel Marques
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