O Exercício do Amor Próprio

O Exercício do Amor Próprio

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O maior e o melhor sentimento do mundo?!!! O correspondido.



Li em algum lugar, não me recordo, agora, sobre essa afirmativa acima: ser o sentimento correspondido o maior e o melhor do mundo. Com certeza, só posso concordar.

Na verdade, quando pensamos em sentimento, cremos que para que ele exista, aconteça de verdade, é preciso a permissão dos envolvidos na história. Como assim?! É simples: O único sentimento que pode ser vivido por si, sem a necessidade do outro é, o amor ágape. Aquele amor incondicional, que não precisa de aceitação, correspondências e nem de trocas para que ele sobreviva, cresça e seja salutar.

Eu amo meu próximo (com solidariedade, compaixão, abnegação) e por isso, não preciso que ele me ame igualmente, pois o meu amor é puro, do coração e da alma apenas, e assim sendo, dou e não espero que me deem, também.

Mas quando falamos em sentimentos carnais, amor além ágape, aquele que envolve o eros, o filos, por mais que queiramos senti-lo sozinhos, será com certeza, no mínimo, autoflagelante. Porque esse sentimento, como bem disse Jung, é aquele que precisa de permissão para ser vivido. Pois envolve desejo, atração, necessidades de trocas de energias para que tenham congruência.

Por isso, a necessidade de saber identificar o que realmente você deseja e o que o outro, também deseja, das relações que vão surgindo pelo caminho. Avaliando os sentimentos - seus e dos outros - para que não haja em sua vida, desequilíbrios e autoflagelações.

Porque sentimento que se vive só, não traz alegria, paz, leveza...sentimento que não há reciprocidade não deve ser alimentado, insistido, perseguido. Porque a magia das relações carnais consiste em trocas de energias, em parcerias de sensações, em cumplicidade de emoções.

Se é para amar alguém sozinho, então faça isso por você mesmo: AME-SE!!
Valorize-se, preencha-se de si e do que há de melhor ao seu redor. E jamais desista de buscar, porque viver é isso, é completude e esvaziamento, e nesse processo, só nós podemos decidir o que melhor nos cabe aceitar.


Angel Marques

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