Navegas por entre todas as mentes, distante de longes terras, viajas entre recordações que te envolvem em ternas lembranças de outrora.
Ah! Esse teu olhar de singela criança, perdida entre sonhos e ilusões, aventuras e encantamentos. Olhar de quem chora a alma sofredora e alivia a carne repressora de todas as dívidas e provações.
Amarguras e inseguranças que vagam em um espaço de um instante, que castigam e julgam teus pensamentos alucinantes, que revelam o misterioso e amedrontam o existente.
Efervescência reveladora do corpo em chama pelo pecado que não importa, mas que se importam, pelo desejo que te acalienta a alma e o espírito, mas que te condena ao sacrifício.
Ah! Esse teu vibrante e revelante olhar, que vaga por entre os homens e mesmo tão aparente, consegue se esconder, e por vezes, passa despercebido e oculto por entre outros mesmo olhares que tão semelhante aos teus não revelam nem intrigam, por serem tão simplesmente vagos e indiferentes ao verdadeiro sentimento revelador dessa tua alma pura e inigualável o “ amor”.
Angel Marques
Nenhum comentário:
Postar um comentário