O Exercício do Amor Próprio

O Exercício do Amor Próprio

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Algo chamado amor



Dizem que o amor tem o poder de modificar o homem, de mudar suas crenças, seus costumes e de revigorar toda a sua vida. O amor ainda vai mais além, ele é capaz de curar, de sarar, de tornar o sombrio em claro, o medo em segurança, e a tristeza em alegria.
Esse tal amor, que todos os poetas teimam em querer desvendar, que todos os incrédulos tentam camuflar, que todos os compositores apaixonados, fazem questão de citar. Ah! Esse encantador amor que às vezes faz chorar, mas que mesmo fazendo sofrer, sempre desejamos possuí-lo, desejamos senti-lo e nos banharmos nesse mar, que por vezes é revolto e nos afoga de tanto desejo, que nos sufoca de sentimento, que é sereno e ao mesmo tempo louco.
Amor que transforma noites de inverno em calorosas noites de verão, que mesmo distantes léguas, o sentimos sempre presente no coração, como sinfonia de pássaros que não se calam. Dizem que esse tal amor é eterno, e que se algum dia nos tocar, deixará sua marca registrada como tatuagem, selado ao lado esquerdo do peito.
O amor é revelador, e permite que se enxergue através da alma, tendo como canal principal o olhar, que é o reflexo do ser amado, dando-nos o poder de conhecê-lo profundamente, e de sermos iguais conhecidos.
Mas nem sempre esse amor se torna eterno fisicamente, porém ele deixa sua essência em nossos corações, fazendo com que nos sintamos tristes por estarmos longe de quem amamos, e ao mesmo tempo, felizes por termos sido amados e por igual amarmos.


Angel Marques

Nenhum comentário:

Postar um comentário