O Exercício do Amor Próprio
domingo, 18 de abril de 2010
Quando eu aprendi...
Aprendi com a dor que a melhor maneira de diluir o sofrimento é ter um diálogo sincero com o seu interior.
Aprendi que posso sentar e chorar, mas que jamais posso me permitir estagnar, pois parar é limitar-me e não vim ao mundo para ser um ser limitado.
Aprendi que guardar mágoas e remorsos é sofrer duas vezes, e que a única pessoa que perde com esses sentimentos, é você mesmo.
Aprendi que o amor vale a pena, mesmo quando esse amor não se eterniza, e que uma simples centelha de luz desse sentimento em seu coração, lhe tocará e deixará marcado para sempre.
Aprendi que desabafar é bom, mas que viver em lamúrias, atrai sensações desagradáveis, tanto para si como para quem nos ouve.
Aprendi que sorrir e manter a serenidade, mesmo com o coração estraçalhado e ferido, não é ser dissimulado, é apenas escolher por seguir adiante, apesar dos obstáculos.
Aprendi que doar-se é necessário e salutar, mas é preciso também que doemos um pouco dessa atenção para nós mesmos, para que assim, não nos tornemos desequilibrados e possessivos.
Aprendi que viver é um desafio constante, que amar é um risco eminente, que sofrer faz parte do aprendizado, que chorar, às vezes, é bom e que existe apenas uma pessoa no mundo capaz de suprir todas as nossas carências e expectativas, e que passamos o tempo inteiro em busca dela, por todos os lugares, mas de repente, percebemos que ela se encontra bem perto de nós, na verdade, dentro de cada um.
Angel Marie
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