O Exercício do Amor Próprio

O Exercício do Amor Próprio

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Amor próprio, Amor compartilhado!




Amar, certamente, vai além de dizer "eu te amo". Amar é algo que nasce de dentro e independe de condição para acontecer. Quando alguém ama condicionando a alguma coisa ou sensação externa a si, isso pode ter outro nome, sentimento, mas não é amor. Quando se ama, por ser um sentimento não egoísta e que nasce no íntimo, quem o tem se satisfaz sem precisar de nada além do que já possui. Ele apenas sente a necessidade de compartir e doar esse amor, mas não precisa receber nada em troca por isso.

Obviamente, a reciprocidade dos sentimentos se faz necessária para se manter uma relação, mas não é a condicionante para quem ama. Claro, desde quando o seu amor não seja possessivo, autoflagelante ou sofrido. Afinal, o amor não traz dor, sofrimento e nenhuma sensação que faça mal a alma. 


O maior engano das pessoas é achar que amam, mas ao menor sinal de dificuldade, desamam. Ao primeiro encontro com o erro, defeito ou algo que não agrade tanto no outro, deixam de amar. A primeira falha cometida, quem era o "grande amor da vida" passa ao posto de "o mais odiado". E é então que surge a maior reflexão sobre o amor: Até que ponto "eu" realmente sei se amo? Será que o amor deve "aceitar" tudo? Será que o amor é cego? Será que amar é padecer no paraíso, mesmo?

Bem, para mim, simples mortal e que não posso decifrar o amor em toda sua real profundidade, acho que não. O amor não deve aceitar tudo. Ele não deve ser cego. Amar não é padecer no paraíso e nem mesmo, muitas vezes, temos a certeza absoluta que amamos alguém. Mas o que eu sei, mesmo, sobre o amor, é que ele transcende as mesquinharias e os egoísmos que tanto temos propriedade. O amor não aceita tudo, mas é capaz de avaliar por outro ângulo, usar da empatia e decidir se aquela situação é benéfica ou maléfica para si. O amor enxerga bem e, muito além, por isso vê mais do que os olhos podem mostrar, ele enxerga a alma, a essência que o outro possui. Amar é o próprio paraíso em si, por isso ele tem poder regenerador, salutar e transformador, jamais o de padecer em si. E identificar se ama ou não, talvez não seja a grande chave do mistério, mas de que forma utiliza esse sentimento com o outro.

Por que dizer que ama ou não ama alguém é o de menos. Mas, vivenciar o amor ou o não amor com esse alguém é o que faz toda diferença. Portanto, ao invés de sair por aí declamando tanto amor, passe a demonstrá-lo, vivenciá-lo em cada detalhe, em cada momento, em cada atitude direcionada ao outro e, mais que tudo, a você mesmo. Por que a qualidade do amor doado a outrem dependerá sempre da qualidade do amor que você doa a si mesmo. Ame-se muito e saberá amar qualquer outra pessoa!!!

VAMOS AMAR, pois o mundo está carente de AMOR: PRÓPRIO E COMPARTILHADO!!!

Angel Marques

Nenhum comentário:

Postar um comentário