O Exercício do Amor Próprio

O Exercício do Amor Próprio

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

É preciso estar atento sempre!



Por que precisamos passar por adversidades para aprendermos que somos vulneráveis, limitados e completamente humanos? Que somos iguais a todos, nem com mais e nem com menos, apenas, com a singularidade que cada ser possui por essência. Quando vamos entender que independente da cor, raça, condição financeira, social, status, educação, todos fazemos parte da mesma teia existencial e que estamos aqui de passagem, e dessa viagem, a única coisa que poderemos levar será tudo aquilo que conseguirmos conquistar e "pintar" na parede da alma e da mente, nem jóias, nem títulos, nem beleza, nem mesmo o corpo escultural segue conosco, e mesmo assim, seguimos prepotentes e fazendo questão de nos esquecermos dessa única verdade absoluta que conhecemos.

Precisamos compreender que cada um de nós tem o seu lugar ao sol, que cada um tem a sua missão, mesmo que muitas vezes, não saibamos reconhecer qual é. Não é preciso tanta guerra por espaço, tanto egoísmo, egocentrismo, diferenças, ofensas, quando seria tão mais simples se nos aceitássemos como somos e tivéssemos a consciência de tudo o que podemos ser ou fazer ainda mais, sem ter a necessidade de passarmos por cima de ninguém por causa de nossas convicções.

Por isso, eu rezo pela união verdadeira das pessoas, que elas um dia percebam que todos têm o seu espaço no planeta e que cada uma busque crescer e evoluir sem precisar maltratar, machucar, melindrar, ofender, mentir, enganar as outras...
Que cada um descubra em si, a bomba atômica de potencial que habita o seu âmago e que não precise se sentir menor ou menos especial diante dos outros, e que acima de tudo, assumam suas deficiências, limitações, erros, defeitos, sem precisar usar armaduras contra aqueles que elas supõem serem melhores do que elas.

Que não esperem por adversidades para aprender a lição mais simples e mais verdadeira que nos é dada todos os dias, mas infelizmente, nós nem sempre temos “tempo” para aprender, que é a de que, estamos aqui de passagem e que somos os únicos responsáveis pela direção da nossa existência e pela nossa felicidade, somos sós e as pessoas, são meras companheiras na jornada, portanto, não cabe a elas e nem é por causa delas, que ganhamos ou perdemos nada, mas sim, por causa de nós mesmo!


É preciso estar atento sempre, afinal, assumir as nossas responsabilidades em nossas escolhas, nos tira do papel de vítima ou de algoz, e nos faz seguir com muito mais tranqüilidade, cientes de que estamos fazendo a nossa parte e que apenas, estamos exercendo a lei da ação e reação, da causa e efeito, portanto, seguindo o curso natural da vida!


Angel Marques

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