Vivemos o tempo da "falta de tempo", da correria desenfreada, dos milhares de compromissos, estudos, trabalhos e busca sempre por mais e mais e mais....uffffaaa....
Sim, maravilha, tudo isso é ótimo: agregar valores a vida, conhecimentos, títulos, status, posições, dinheiro, mas, mesmo diante disso tudo me indago sobre um pequeno detalhe:
Será que estamos mesmo sem tempo ou n conseguimos administrá-lo como deveríamos?! E até que ponto todo esse "excesso" é realmente benéfico e salutar?!
Até que ponto precisamos de tanta coisa para preencher a nossa vida?! De tal modo que vamos deixando de fazer aquelas coisas leves, tranquilas, como os simples passeios (parque, cinema, praia, clube, caminhada sem preocupações de horas e afins), encontros com amigos, reuniões, festinhas, visitas a família, aos pais, avós, leituras ( mas q n sejam aquelas direcionadas aos milhares de cursos q fazemos), viagens de férias, férias mesmo...e n a trabalho...enfim, percebo que nessa ânsia pelo aprender, pelo ter estabilidade, mais conhecimento, mais segurança, mais dinheiro, seja lá o que for, realmente estamos deixando de SER e alimentar um pouco mais a alma, o espírito, o íntimo, e assim, tb deixando de fortalece-los.
E o reflexo disso tudo?!! É muito fácil de vermos e sentirmos ao nosso redor e até em nós mesmos: é o estresse, ansiedade, falta de paciência, insônia, cansaço mental e muitas outras doenças psíquicas que a cada dia vão surgindo ou se fortalecendo no mundo.
Obviamente tudo que fazemos é necessário, mas o que não podemos deixar acontecer é nos esquecer de que somos mais que matérias, não tem como fugir dessa verdade absoluta: A vida é o equilíbrio das coisas. Não dá para viver achando que se não equilibrarmos: Corpo, mente e espírito, conseguiremos estar saudáveis completamente, é realmente quase impossível manter a balança da vida funcionando bem, quando não sabemos ajustar tudo isso em nós.
A sinergia também precisa ser utilizada em nossa "empresa" interior, para que haja essa união perfeita e harmônica entre os elementos existenciais.
Angel Marques
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