O Exercício do Amor Próprio
sábado, 28 de agosto de 2010
Deixa-me Ser
Deixa-me gritar o mais alto que puder, e que meu grito invada todos os lugares como música instrumental, e que acalme todos os corações angustiados e deprimidos. Que as palavras soem como sinos natalinos, que embalem sonhos utópicos. Que o ritmo equilibre pensamentos e emoções, que simplifique as tristezas e multiplique a alegria e a beleza.
Deixa-me voar o mais alto que puder, e que meu vôo ultrapasse o limite do finito tocando no infinito, e que descubra que alem do céu, da terra e do mar existem outros lugares, que pairando sobre o céu possa descobrir que as nuvens são feitas de algodão, que o ar tem cheiro de hortelã, e que as estrelas são vaga-lumes em diversão.
Deixa-me amar plenamente e que esse sentimento transforme-se em escudo protetor, que seja arma, mas não crie guerra, que seja explosivo, mas não destrua que, seja fogo, mas não queime que seja forte, mas não temido, que seja amigo e não crie inimigos, que seja único, mas nunca egocêntrico.
Deixa-me, enfim, ser tudo que quiser ser, que meu poder de criação seja imensurável, que minhas fantasias sejam inigualáveis, que o meus sentimentos sejam indestrutíveis, que meus conhecimentos se multipliquem, e que a magia do meu pensamento possa ultrapassar os limites da mente, tornando-me assim um ser mais completo e feliz.
Angel Marie
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